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Em reunião, comércio cobra da prefeitura o retorno do serviço de Zona Azul
13/09/2022 10:12 em Cidade

Estacionamento rotativo em Piracicaba está suspenso desde abril deste ano

Após questionamentos de duas empresas, o TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) suspendeu a licitação da Zona Azul em Piracicaba. A informação foi dada nesta sexta-feira (9) pela Procuradoria Geral do Município, durante reunião pública na Câmara Municipal. A suspensão do estacionamento rotativo foi o tema principal do encontro solicitado pelo vereador e presidente da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas) de Piracicaba, Reinaldo Pousa, do Podemos.

Durante a conversa, representantes de entidades ligadas ao comércio foram unânimes ao reforçar a importância do retorno da Zona Azul, suspensa desde abril após o término do contrato com a empresa prestadora do serviço. “A rotatividade é de extrema importância. Estamos aqui para lutar por ela”, disse o representante da Acipi (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba, Alex Milani, que acrescentou: “Sem essa rotatividade a coisa só vai piorar. Sentimos uma queda muito grande nas vendas no Centro e um aumento nas vendas no Shopping”, apontou.

O presidente do Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista de Piracicaba e Região), Itacir Nozella, também defendeu o rápido retorno das vagas rotativas. “A Zona Azul é fundamental para o comércio. Eu tenho loja em bairro e sou sacrificado e cobrado pelos meus clientes sobre as vagas”, disse pedindo para que o número de vagas rotativas seja ampliado. Pousa exibiu um vídeo em que registra boa parte das vagas de estacionamento da rua Governador Pedro de Toledo – um dos principais corredores comercias do Centro – ocupada antes do horário de abertura das lojas.

Segundo o procurador-geral Guilherme Mônaco de Mello, a questão da Zona Azul é de maior interesse da prefeitura. De acordo com ele, desde o término do antigo contrato de concessão, a prefeitura busca a retomada dos serviços. No entanto, por conta de problemas judiciais e administrativos, uma nova contratação ainda continua pendente. Segundo o advogado, o novo edital foi publicado no Diário Oficial em maio, no entanto, foi questionado. “Duas empresas fizeram um recurso, uma representação junto ao TCE levantando diversos problemas que, segundo elas, foram encontrados nesse edital, e pediram para que fosse suspenso. E foi o que aconteceu”, afirmou.

Beto Silva
beto.silva@jpjornal.com.br

FONTE: O JORNAL DE PIRACICABA

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