A prova de vida do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) passa a ser feita automaticamente em todo o país neste ano, por meio do cruzamento de dados obtidos quando o segurado vai a um posto de vacinação, a uma agência do INSS, renova a carteira de motorista ou recebe o benefício com biometria em seu banco, por exemplo.
O órgão usará um sistema de pontuação a cada procedimento feito. Segundo a portaria, os dados coletados serão armazenados por prazo indeterminado e formarão esse banco de pontuação, de acordo com definição de integridade do dado obtido, a ser definido pelo órgão.
Desde o dia 1º de janeiro, é do INSS a responsabilidade de comprovar que o beneficiário continua vivo.
Em 2023, o órgão deverá comprovar o recadastramento de cerca de 17 milhões de beneficiários.
Segundo portaria que regulamenta a nova prova de vida, publicada nesta quinta (26), o INSS terá dez meses para comprovar que o titular está vivo, contando a partir do mês de aniversário. Se neste período o governo não reunir informações suficientes para fazer a comprovação, enviará uma notificação ao segurado, pelo Meu INSS, Central 135 ou na rede bancária. Após o aviso, o beneficiário terá um prazo de mais 60 dias para fazer a atualização.
O INSS usará os seguintes dados para realizar a prova de vida (desde que tenham sido feitos nos dez meses seguintes ao aniversário).
FONTE: O JORNAL DE PIRACICABA